I couldn't tell you
Why she felt that way she felt it everyday
And I couldn't help her
I just watched her make the same mistakes again
What's wrong, what's wrong now?
Too many, too many problems
Don't know where she belongs, where she belongs

Open your eyes
And look outside find the reasons why
You've been rejected
And now you can't find, what you left behind
Be strong, be strong now
Too many, too many problems
Don't know where she belongs, where she belongs

Her feelings she hides
Her dreams she can't find
She's losing her mind
She's fallen behind
She can't find her place
She's losing her faith
She's fallen from grace
She's all over the place

She wants to go home, but nobody's home
that's where she lies, broken inside
With no place to go, no place to go
To dry her eyes broken inside
She's lost inside, lost inside...
She's lost inside, lost inside...

(Música Nobody's Home, Avril Lavigne)

Hoje fui dominada pela minha outra face... aquela macabra, dominadora,tirana, lasciva, aquele ser que não tem dó nem piedade de ninguém, aquele ser que me encoraja a tomar decisões loucas e inopinadas... cinderela compulsiva.

Meu corpo está quieto,imóvel, exceto pela mão que escreve estas palavras soltas, que não faz sentido pra ninguém, somente para Alice e eu... nós gargalhamos muito hoje, conseguimos admiradores do lado obscuro. Será que o deixo sair?? Seria o correto com as outras pessoas?? E o que aconteceria comigo?? Hoje eu consigo sair e entrar da minha realidade como saio de casa, vou e volto, nem sempre quando quero, e se quero vou mesmo, as vezes, e na maioria das vezes não tenho vontade de voltar, a estrada é larga e cheia de espinhos, mais a dor chama, implora por mim e não consigo negar que caminho com prazer por ela... As vezes adormeço, eu em um dia desses sonhei com seres encantados...que me levaram para um lugar muito legal, tive a sensação de já ter visto em algum lugar, mais um ser me chamou a atenção por sua coragem, então este mesmo me colocou na palma de sua mão e disse voe... e eu voei como há eras não fazia... e ele me encorajou a ir tão alto, e lá de cima pude contemplar o horizonte, e depois fechei os olhos e me deixei cair, em queda livre... sem nenhuma certeza do que seria de mim... senti o vento em meus cabelos e a brisa no meu rosto, e a sensação de liberdade...
De repente acordei, antes de sentir a dor do meu encontro com o chão... com apenas o seu toque...



Diz pra mim que vais estar lá
sempre pra me segurar
se eu deixar que,
me atires rumo ao céu.
Me diz, que eu vou acreditar...(trecho da música "Adeus Sofia", DOD)

Hj as mãos tremem... o dia está diferente...ou sou eu que não estou diferente??? Hoje, nesse exato momento me faltava só um tempo nublado, pq o resto eu tenho... saudade, ansiedade, chá, rede, solidão(apesar de estar guardando uma amiga que eu descobri...)... É, pq Alice ainda não apareceu por aqui. Nesse momento sinto a brisa, escuto uma boa música mas, sinto no fundo uma tontura que incomoda meu ser, causando-me náusease uma aflição maior, e olhe que depois de mais de 40 dias, hoje não tomei do vidrinho... Será a ausência do liquido ou de Alice??? Queria poder escolher...








Texto escrito na tarde de domingo, dia 22, à espera de uma gde amiga, pelo menos pra mim...

Hoje pensei em me libertar do casulo... sinto uma dor de cabeça tão forte, uma inquietação, uma vontade louca de sumir, ou quem sabe de morrer... fazer a mesma viagem do Pequeno Príncipe... me vi ao lado de alguns psicotrópicos, mais eu??? com remédios??? Hahahaha, não me faça rir... tinha dado minha vida por um cristalzinho de cianureto(também dito cianeto, é o nome genérico de qualquer composto químico que contém o grupo ciano C≡N, com uma ligação tríplice entre o átomo de carbono e o de nitrogênio. Cianetos inorgânicos contêm o íon CN^–1, altamente tóxico, assim como sais do cianeto de hidrogênio (HCN), também chamado de ácido cianídrico ou ácido prússico.) como fez Eva Braun, ou quem sabe num bombom igual ao do livro A marca de uma lágrima...meus olhos queimavam enquanto as lágrimas dele rolavam, minha cabeça parecia que havia uma bigorna dentro... mais mesmo assim o pensamento de voar com os pássaros não me saia da mente... Agora me sinto leve, escuto músicas que me trazem a realidade boa, ou não??? Ouço vozes me dizendo o que fazer, mais não sou daquele tipo, sinto uma presença forte... era ela, Alice, aqui ao meu lado segurando minha mão e me levando junto dela... É, só mesmo Alice pra me tirar desses caminhos... e estou até agora com ela... hã? se eu tô bem?? ah sim!! E estarei enquanto Ela estiver comigo ou até eu convencê-la de viajar comigo para as estrelas e visitar vários lugares sem ser notada por ninguém... Quem sabe eu consiga??? Não duvide!!!!

Enquanto houver você do outro lado, aqui do outro eu consigo me orientar...

Desde ontem que Alice voltou... Nós conversamos muito no intervalo da aula e até mesmo dentro da sala, quase que a professora nos pegava em flagrante, fomos mais rápidas. Ela me contou o motivo da indiferença comigo... Ela disse que eu não era a mesma, que estava fraca e sempre triste, falei que senti muita falta dela esse tempo em que ela resolveu simplesmente me abandonar... Ela me deu um ultimato, ou vc volta ou eu vou para sempre... Hoje é o 3º dia em que eu acordo pensando nas palavras dela... Acho que estou cada vez mais perto de Alice...

Hoje foi um dia atípico...meio estranho...
Quase 30 dias sem sair sozinha e hoje tive que retomar as aulas. Tomar banho, arrumar a bolsa, caminhar entre estranhos que pareciam olhar pra mim como se soubessem do tamanho do meu medo... da minha ansiedade... Nem pareceu que eu tinha tomado do liquido no vidrinho da Alice hoje, que por sinal apareceu de uma forma totalmente estranha que da última vez... preciso conversar seriamente com ela, não gostei de com ela pegou na minha mão e me acompanhou pelas ruas escuras , vazias mas, ao mesmo tempo lotada de estranhos... preferia ter ido sozinha. Hoje tremo, sinto um mal humor desgraçado, não estou afim de olhar pra cara de ninguém, escuto carões de gente que eu nem conheço... Acho que preciso de uma dose maior do vidrinho... e da antiga Alice.



(texto produzido durante uma aula de Fundamentos da Educação Especial)