Quem és tu nobre cavalheiro q ousas roubar meu coração a cada alvorecer? Quem és tu que preenche meu coração vazio com tua graça? Quem és tu que visita meus sonhos nas noites frias e solitárias? Que faz meu corpo arder com o toque das suas mãos delicadas feito seda, que me faz sentir menina de novo com sua alegria, queme tira o peso do mundo com teu abraço? Que me faz sentir mulher quando se fazes menino...
Quem és tu nobre senhor, dono do maior coração que já vistes e dono do sorriso mais puro que já brotou de qualquer rosto, dono dos beijos mais doces do mundo, dono da minha vida e do meu ser...
Nem te conheço direito, não sei de onde veio, pra onde vai,
O que quer de mim? Não tenho dinheiro, ou jóias, beleza, inteligência, paciência... sou incapaz diante de você... fico fraca, vulnerável, submissa, entregue a você e aos seus desejos e caprichos... Pq eu? O q eu tenho? O q eu fiz? Talvez prefira não saber, quem sabe não suportaria, a verdade pode ser absurda...
Enquanto isso fico aqui te observando, te conhecendo, te adorando... cada suspirar, cada centímetro, cada fio e cada lágrima...
Anjo menino, inexplicável ser... nem sei como te chamar... talvez pelo nome que vi tatuado em tuas asas quando te salvei... Paulo.
domingo, 2 de dezembro de 2007
Acrobata da Dor
Gargalha, ri, num riso de tormenta,
como um palhaço, que desengonçado,
nervoso, ri, num riso absurdo, inflado
de uma ironia e de uma dor violenta.
Da gargalhada atroz, sanguinolenta,
agita os guizos, e convulsionado
salta, gavroche, salta clown, varado
pelo estertor dessa agonia lenta ...
Pedem-se bis e um bis não se despreza!
Vamos! retesa os músculos, retesa
nessas macabras piruetas d'aço...
E embora caias sobre o chão, fremente,
afogado em teu sangue estuoso e quente,
ri! Coração, tristíssimo palhaço.
Cruz e Sousa
como um palhaço, que desengonçado,
nervoso, ri, num riso absurdo, inflado
de uma ironia e de uma dor violenta.
Da gargalhada atroz, sanguinolenta,
agita os guizos, e convulsionado
salta, gavroche, salta clown, varado
pelo estertor dessa agonia lenta ...
Pedem-se bis e um bis não se despreza!
Vamos! retesa os músculos, retesa
nessas macabras piruetas d'aço...
E embora caias sobre o chão, fremente,
afogado em teu sangue estuoso e quente,
ri! Coração, tristíssimo palhaço.
Cruz e Sousa
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