quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Hoje no intervalo da 3 pra 4 aula recebemos um comunicado que todos deveríamos ir ao auditório para uma pequena confraternização de natal, mas qdo chegamos lá foi a maior demonatração da hipocrisia humana q odia pode me conceder.
Observare ouvir a figura de uma mulher que passou o ano todo humilhando, roubando, acusando e manipulando pessoas pelos corredores e salas de um estabelecimento de ensino onde deveria mostrar a verdade e a honra, onde deveria formar pessoas que ajudarão a moldar a sociedade do futuro, onde os cidadãos serão bons e dignos, falando em perdão e como é bom ajudar e tratar bem os seres humanos e aproveitando essa maldita época para tentar reparar seus erros e ainda admite que é por causa do espírito natalino, foi demais pra mim...
Falar do nascimento de Jesus sem ao menos saber a data exata e a veracidade deste fato, discutir que os homens querem ser deuses e que o filho de Deus quis ser homem para salvar a todos os católicos apostólico romanos, e os sei lá mais o que ou quem que acredita nisso. Pessoas que lêem o ame seu próximo dentro dos "templos" e que na rua seu próximo é mais distante que o astro rei, o Sol, principalmente se ele for negro, pobre, homossexual, deficiente entre outras coisas consideradas pela população limpa uma praga de Deus, pessoas essas que matavam mulheres só pq mestruavam(fato biológico), e que pra muitos era obra do demônio, atiravam mulheres nas fogueiras só pq elas tinham um conhecimento além do que se tinha naquele tempo, igreja essa que quer te tirar o direito sobre seu corpo, que permite que um vírus letal que já destruiu uma nação se prolifere e consiga contaminar outras nações ainda sadias, e tudo isso pq? Justificam que é necessário uma relação certa e para isso criaram o casamento, veículo de maior índice de contaminação e vejam só...não é permitido que padres se casem, então deve ser por isso que els abusam de pequenos seres indefesos? O mundo não é o melhor lugar do mundo e as pessoas não são as masi perfeitas , mas qdo vai ser?
Papai noel... maior símbolo do capitalismo mundial, levando os maiores e melhores presentes para os lares podres da sociedade, e enquantonos lares humildes há crianças que só querem um prato de comida e um agasalho para aquecer seu coração congelado pela exclusão da data das luzes.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Nobre Ser

Quem és tu nobre cavalheiro q ousas roubar meu coração a cada alvorecer? Quem és tu que preenche meu coração vazio com tua graça? Quem és tu que visita meus sonhos nas noites frias e solitárias? Que faz meu corpo arder com o toque das suas mãos delicadas feito seda, que me faz sentir menina de novo com sua alegria, queme tira o peso do mundo com teu abraço? Que me faz sentir mulher quando se fazes menino...
Quem és tu nobre senhor, dono do maior coração que já vistes e dono do sorriso mais puro que já brotou de qualquer rosto, dono dos beijos mais doces do mundo, dono da minha vida e do meu ser...
Nem te conheço direito, não sei de onde veio, pra onde vai,
O que quer de mim? Não tenho dinheiro, ou jóias, beleza, inteligência, paciência... sou incapaz diante de você... fico fraca, vulnerável, submissa, entregue a você e aos seus desejos e caprichos... Pq eu? O q eu tenho? O q eu fiz? Talvez prefira não saber, quem sabe não suportaria, a verdade pode ser absurda...
Enquanto isso fico aqui te observando, te conhecendo, te adorando... cada suspirar, cada centímetro, cada fio e cada lágrima...
Anjo menino, inexplicável ser... nem sei como te chamar... talvez pelo nome que vi tatuado em tuas asas quando te salvei... Paulo.

Acrobata da Dor

Gargalha, ri, num riso de tormenta,
como um palhaço, que desengonçado,
nervoso, ri, num riso absurdo, inflado
de uma ironia e de uma dor violenta.

Da gargalhada atroz, sanguinolenta,
agita os guizos, e convulsionado
salta, gavroche, salta clown, varado
pelo estertor dessa agonia lenta ...

Pedem-se bis e um bis não se despreza!
Vamos! retesa os músculos, retesa
nessas macabras piruetas d'aço...

E embora caias sobre o chão, fremente,
afogado em teu sangue estuoso e quente,
ri! Coração, tristíssimo palhaço.
Cruz e Sousa